Essa frase de Michael Porter, um dos mais importantes acadêmicos de estratégia empresarial, parece explicitar um fenômeno que as empresas brasileiras tem vivenciado, enquanto tentam se adaptar às transformações profundas por quais a economia global vem passando nos últimos meses.
Uma pesquisa realizada pela Deloitte Consultoria no final de março (2009), indica que a palavra de ordem do momento é reorganizar. Conforme a pesquisa apenas 9% das empresas pesquisadas não pretendem realizar mudanças internas.
Empresas necessitam de mudanças, pois os clientes estão cada vez mais exigentes e é preciso superar suas expectativas e ainda ter a preocupação de atender cada um como se fosse único, buscando assim sua fidelidade. Ao falar sobre mudanças, Jack Welch, ex-CEO da General Eletric, afirma que “quando o ritmo de mudança dentro da empresa for ultrapassado pelo ritmo fora dela o fim está próximo”.
Uma das armadilhas, que infelizmente boa parte acaba caindo é a falta de competitividade. É a empresa achar que é superior às outras que estão no mercado, que não há concorrente a altura. E quando se fala em mudança não é só na estética da loja/escritório, na propaganda, na marca, num folder bem elaborado, na localização, mas também no tratamento dado ao colaborador e nos processos internos. As pessoas envolvidas devem ter os mesmos objetivos, precisam estar motivadas. Um time não consegue sagrar-se campeão com um excelente goleiro se os atacantes não fazem gols e vice-versa. No mundo que vivemos ou tomamos atitudes para mudar e se fortalecer ou a única atitude que vai restar será a de fechar as portas pela última vez.
Sidnei Trancoso
Estudante de Marketing
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