sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Aguardando

Esses dias minha mãe resolveu reformar uma geladeira antiga. Pintou, trocou o gás, colocou um novo motor e tudo que tinha direito. Quando levaram a geladeira para casa dela e ligaram foi uma maravilha. Parecia que estava nova. Parecia. Não demorou dois dias e lá estava o problema de volta. Ligou para o técnico e até hoje ele não voltou para dar assistência.

Fazendo uma comparação com o cotidiano corporativo encontraremos alguns pontos em comum.

A geladeira são os costumes. É fazer a mesma coisa e querer resultado diferente. Não anunciar o produto e querer que ele seja lembrado. Para resolver o problema dos “costumes” contrata-se uma assistência “especializada”. Vem a oferta de mudança de logomarca, novo site, novas peças publicitárias, um veículo de comunicação excelente para anunciar que o preço é uma pechincha, etc. Chegamos então, à reforma. Surge uma nova roupagem para empresa. Agora as coisas vão começar a funcionar. O faturamento vai aumentar. Parece que ficou mais moderna. Parece. Mudou a parte externa. E a rotina interna? Os colaboradores estão preparados e motivados para atender a nova demanda. Como o técnico não havia pensado nisso, em pouco tempo as coisas começam a dar errado. Aí tentamos falar com o “especialista”, mas ele não atende. Não quer assumir a responsabilidade. Afinal, como diz o ditado “filho feio não tem pai”. Volto a citar Michael Porter, “mude, antes que seja preciso”. Mas apenas o exterior não é suficiente. “Especialistas” que apontam bons resultados existem muitos. Mas especialista de verdade não mostra. Ele leva ao resultado.

Um comentário:

Anônimo disse...

É curioso, como um simples problema do dia a dia, pode ser transposto para o mundo empresarial.