quinta-feira, 28 de abril de 2011

A síndica na contramão

Há poucos dias me deparei com uma situação estranha. Uma síndica que não deixa guardar bicicletas na garagem do prédio. Mas você pode perguntar: estranha por quê?
Vou explicar. Ao ligar a TV, ler em jornal e revista ou acessar a internet, a gente vê muitas campanhas de conscientização que trata do assunto do meio ambiente. Inclusive, o incentivo ao uso das bicicletas como lazer ou meio de transporte. Isso por vários motivos. Pode ser por uma vida mais saudável, para melhorar o trânsito, etc.
De acordo com a Abraciclo (Associação Brasileira de Fabricantes de Bicicletas), no Brasil são vendidas por ano, 5 milhões de bicicletas. Para você ter ideia, em São Paulo, são 220 mil ciclistas, destes 50% usam como meio de transporte.
Ao serem entrevistadas, várias delas dizem possuir carro, mas optaram pelo uso das bicicletas, pois o trânsito está cada dia mais lento. Outros, porque não suportam a superlotação dos metrôs e ônibus. Há ainda aqueles que dizem ser por causa de bem-estar e mais qualidade de vida.
Em síntese, podemos perceber que há dois pensamentos. De um lado estão os que fazem campanhas de conscientização e do outro estão os que se intitulam “cultos”. Mas, que na prática se passam de lobos vestidos de cordeiros.
Enquanto, nós gestores de marketing, desenvolvemos ideias para tornar as empresas sustentáveis, pessoas que deveriam ser os maiores incentivadores criam regras que vão totalmente, na contramão do mundo. Todos querem salvar o planeta com ideias e planos geniais. Menos a nossa amiga síndica e alguns poucos que teimam em não deixar nada para as futuras gerações.
Querida síndica, saia da sua zona de conforto. Venha para o mundo sustentável.